O que queremos dizer com “Discurso”? [Parte 01]
Olá, pessoal!
Sejam bem vindos ao Blog RPD (Relações Públicas e Discurso)!
O objetivo deste primeiro post é esclarecer o sentido do termo “Discurso”. Para isso, vamos nos utilizar de duas postagens: “[Parte 01] e a “[Parte 02]”.
Antes de tudo:
Quero deixar claro que a ideia de discurso pode variar muito a depender da área acadêmica e que vocês devem pesquisar mais para entender a polissemia da palavra.
Com este blog, o intuito é apresentar o Discurso e casá-lo com a prática acadêmica e profissional das Relações Públicas. Desta forma, dar uma nova visão para o sistema social formado pela organização e seus públicos.
Agora podemos começar...
O discurso é um ativo intangível que corrobora o sucesso ou o fracasso da comunicação e dos diálogos, bem como os programas e ações das organizações. Por lidar com a expectativa (história), ele determina o resultado final dos relacionamentos no sistema social organização-públicos. Por isso, deve refletir o que se espera da organização: por exemplo, responsabilidade social, proatividade, ética e transparência, entre outras características detectadas ao se mapear os públicos e analisar cenários.
Embora produzido pela organização, o discurso também existe em todas as atividades desenvolvidas pelos indivíduos organizacionais. Portanto, ele é o elemento que resulta na imagem da organização em todos os níveis da gestão organizacional. Todos são responsáveis pelo que os públicos entendem do trabalho da empresa e de sua tomada de decisão. Por isso, há a necessidade de refletir acerca da cultura organizacional, pois só assim haverá coerência. O resultado será a confiança e o respeito e uma reputação cada vez mais forte.
“O que queremos dizer com ‘discurso’?” Bem, observem a relação entre o raciocínio e o discernimento. De acordo com o primeiro termo: é o encadeamento, aparentemente lógico, de juízo ou pensamento. Portanto, do ponto de vista organizacional, o discurso se dá através de todo e qualquer ato de agir ou de comunicar. Ou seja, é um elemento que necessariamente integra as tomadas de decisão, as ações e o fluxo de informação. Essa definição é completada com o segundo termo: é a faculdade de julgar as coisas claras e sensatamente com critério, tino, juízo, apreciação e análise. Em outras palavras, o discurso só fará sentido quando estiver sujeito a interpretações.
Vamos deixar essa analogia para vocês refletirem...
Não deixem de comentar e interagir caso tenham alguma dúvida ou provocação.
Até a próxima!