Que fazer quando se chega a um ano como 2015 – que, em pleno dezembro, nem começou? Que fazer quando seus clientes ‘fiéis’ desapareceram? Qual a explicação para as liquidações de verão acontecerem... ainda no verão? E, finalmente, qual será a explicação para a ‘crise’? Juros? Inflação? Retração? Recessão? Má gestão?  Má digestão? Ou enganação?

Quando as promessas não vingam, quando as promoções não vendem, quando os fregueses sequer entram na loja, quando o trânsito piora mas não traz consumidores – talvez seja a hora de dar aquela parada estratégica, aquele ‘freio de arrumação’ em meio à sanha desenfreada por mais ‘negócios’. Talvez seja o tempo daquele ‘sabático’ de que nos fala Marcelo Estraviz, ‘papa’ do tema, a ensinar-nos que um primeiro ‘momento sabático’ pode começar com apenas 5 minutos... num ‘diálogo’ íntimo, consigo mesmo...

Onde foi que eu errei? Ou acertei? O que o meu concorrente viu que eu não vi? Qual o segredo do sucesso justo ‘daquele’ gerente? Como é que eu não pensei ‘naquilo’ antes?

É...

Quando os mecanismos conhecidos começam a falhar... e todos aquele infalíveis truques de vendas dão em nada... é preciso refletir, repensar, reavaliar.

E, talvez você, como eu, descobrir – meio tarde – que o marketing, como o conhecemos e de que tanto gostamos, morreu... Que num mundo de super-ofertas, mega-vantagens, e grandes ‘sacadas’, talvez esteja prevalecendo um velho conhecido dos donos de padaria – o relacionamento.

OK, editor, você venceu! A coluna acabou e eu só consegui anunciar o tópico ao qual voltarei na próxima coluna; o tal do ‘relacionamento’ – uma das bases do que denomino, nesse tempo de descobertas, de era do ‘pós-marketing’.